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O Centro de Interpretação Ambiental (CIA) da Mealhada assinalou, no passado dia 1 de outubro, o seu 10.º aniversário, coincidindo a celebração com o Dia Nacional da Água. A data foi marcada por várias iniciativas de sensibilização ambiental, entre as quais a libertação de aves, uma sessão educativa dirigida a diferentes gerações e a inauguração de uma nova exposição.
Um dos momentos mais simbólicos do programa foi a devolução à natureza de um casal de mochos-galegos, realizada em colaboração com o CERVAS – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens. A ação foi acompanhada de uma oficina conduzida por Ricardo Brandão, que envolveu crianças, jovens e seniores, enchendo as instalações do CIA.
A celebração ficou igualmente marcada pela inauguração da exposição EduRio, proposta pela Universidade de Coimbra, que pretende dar a conhecer os ecossistemas ribeirinhos urbanos e alertar para a importância da sua preservação no contexto da sustentabilidade das cidades.
Desde a sua criação, em 2014, o CIA da Mealhada tem vindo a afirmar-se como um espaço de referência na educação e sensibilização ambiental, funcionando como um verdadeiro laboratório vivo para a preservação da natureza. Ao longo da última década, recebeu milhares de visitantes – entre escolas, famílias, turistas, investigadores e profissionais – e dinamizou projetos centrados na proteção da água, da floresta e da biodiversidade local.
Os números confirmam o impacto da sua atividade: em dez anos, foram realizadas 2.552 ações que envolveram 67.617 participantes, com crescimento registado nos últimos anos. Com uma abordagem inclusiva e colaborativa, o CIA tem promovido parcerias com escolas, IPSS, autarquias e diversas entidades, garantindo que a educação ambiental seja acessível a diferentes idades e contextos sociais.
Com esta década de trabalho, o Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada reforça o seu papel de elo entre ciência, comunidade e território, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável.
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