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António Lareiro volta a ser a aposta da CDU (PCP/PEV) para liderar a candidatura à Câmara de Armamar nas autárquicas de 12 de outubro e para tentar atrair investimento para estancar o despovoamento e fixar a população.
Técnico reformado de farmácia, de 71 anos, António Lareiro encabeçou várias vezes a lista para a Câmara de Armamar, algumas para a Assembleia Municipal e para a Assembleia de Freguesia, e não desiste de querer ajudar a resolver os problemas da sua terra.
“Armamar sofre do problema que tem o interior, o despovoamento. Cada vez somos menos e mais envelhecidos. A prioridade é criar empregos que evitem que continuemos a perder pessoas para o litoral e para o estrangeiro”, disse o candidato à agência Lusa.
Nesse âmbito, defendeu que é preciso “melhorar o regadio, tentar criar pequenas empresas que consigam aproveitar e valorizar produtos como a maçã ou a castanha que o mercado rejeita devido ao calibre, ao seu aspeto defeituoso”.
“É preciso dinamizar a zona industrial e criar condições para que as empresas se consigam estabelecer. Só assim será possível fixar os mais jovens”, frisou.
O melhoramento dos caminhos rurais, a criação de um museu etnográfico que recorde profissões que foram importantes no concelho e a requalificação urbana do centro da vila são outras medidas que defende.
Além de António Lareiro, concorrem a presidente desta Câmara do distrito de Viseu Márcio Morais (PSD), Manuel Carvalho (CDS/PP), Rómulo Pimentel (Chega) e Rui Dionísio (independente, que conta com o apoio do PS).
O concelho é liderado por João Paulo Fonseca (PSD), que está impedido de se recandidatar por já ter cumprido três mandatos.
Nas autárquicas de 2021, PSD e CDS-PP concorreram coligados e conquistaram 56,93% dos votos (três mandatos). O movimento independente PNT conseguiu 29,70% dos votos (dois mandatos) e a CDU 8,22%.
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