Guarda

CDU quer Câmara da Guarda parceira na formação e integração de desempregados

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José Pedro Branquinho, candidato da CDU à Câmara da Guarda nas eleições autárquicas de domingo, sugere que o município seja “parceiro” na formação e integração de trabalhadores que fiquem desempregados.

“A Câmara Municipal não pode fazer nada nesta matéria, mas, num quadro de reconversão, em momentos difíceis, pode ajudar a dar formação, juntamente com o IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional] e outras instituições, de forma a requalificar os trabalhadores para entrarem noutras áreas de operacionalidade”, disse o candidato à agência Lusa.

José Pedro Branquinho contactou, hoje, com os formandos do Centro de Emprego da Guarda e com os trabalhadores da empresa Têxtil Tavares, também na cidade, onde falou com a agência Lusa.

“Estamos numa empresa que já teve mais de uma centena de trabalhadores e hoje está reduzida a duas dezenas, fruto da má fase que o setor têxtil e do vestuário está a passar”, disse.

Para o também presidente da União de Sindicatos da Guarda, “é preciso apoiar as PME’s, dotá-las de instrumentos financeiros para poderem assegurar os postos de trabalho, e alertar os trabalhadores as medidas que aí vêm de alteração ao Código do Trabalho, que só os vem prejudicar”.

Nesta matéria, a autarquia só pode atuar em parceira com os ministérios da Economia e do Trabalho e Segurança Social, nomeadamente na reconversão, transitória, de trabalhadores de empresas em fase de insolvência ou de encerramento.

“Pode ter, por exemplo, um papel no final da vida laboral das pessoas de idade mais avançada e que fiquem desempregadas, possibilitando que possam ter trabalho no município e assegurar até à idade da reforma alguma estabilidade que não terão de outra maneira”, propõe o candidato da CDU.

A sete dias das eleições, José Pedro Branquinho acredita que a coligação que integra os partidos Os Verdes e PCP vai ter “um bom resultado” na Guarda.

“No dia 13, com o resultado que nos derem, lá estaremos a voltar ao trabalho para continuar o caminho da defesa integral da cidade, do concelho e do distrito da Guarda. Esse é o nosso lema, agora cabe às pessoas, estamos confiantes que vamos ter um bom resultado”, admitiu.

Há quatro anos, as autárquicas foram ganhas pelo movimento independente Pela Guarda, liderado por Sérgio Costa –, que se recandidata pela coligação Pela Guarda – Nós, Cidadãos!/PPM –, com 36,2% dos votos e elegeu três vereadores.

O PSD, que perdeu a Câmara a que presidia desde 2013, obteve 33,6% e também elegeu três vereadores.

O PS elegeu apenas um vereador com 17,9% dos votos, naquele que foi o seu o pior resultado de sempre em eleições autárquicas na Guarda.

O Chega e o CDS-PP obtiveram 2,6% dos votos, enquanto o Bloco de Esquerda conseguiu 1,6% e a CDU não foi além dos 1,3%.

Notícias do Centro | Lusa

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