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Castelo Branco apresenta pavilhão multiusos de interesse público

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O Município de Castelo Branco apresentou no dia 2 de julho, no Museu da Seda, o projeto do CDECD – Centro de Dinamização Empresarial, Cultural e Desportiva, destinado a acolher atividades que requerem espaços fechados de grandes dimensões, como espetáculos de música, entretenimento, provas desportivas, congressos e eventos corporativos, económicos e culturais.

Trata-se de um equipamento de interesse público, utilização coletiva e multifuncional, que visa dar resposta a uma necessidade identificada a nível regional, através da versatilidade no uso dos seus espaços.

O edifício, de elevada qualidade arquitetónica, irá situar-se entre a estação ferroviária e o Parque do Barrocal, numa localização estratégica, com fácil acesso a diversos meios de transporte e vias de comunicação e, ao mesmo tempo, próximo do centro da cidade.

A área total de intervenção é de 25.000m2 e a área máxima de implantação para a construção do Centro é de 7.500m2. Também será construído um acesso pedonal superior, a partir do Largo do Rei D. Carlos, utilizando a passagem inferior existente sob a ferrovia, e será feita a naturalização da envolvente à linha de água existente, com a criação de um parque verde.

A construção deste inovador, moderno e útil equipamento, da autoria da empresa VHM | Vítor Hugo – Coordenação e Gestão de Projetos SA, tem um investimento base previsto de 12 milhões de euros.

Conforme explicaram os arquitetos Mafalda Torres e José Magno, em termos de inserção urbanística, pretende-se que este projeto possa dar contributos positivos e potenciar melhorias significativas nesta zona da cidade, tais como proporcionar a consolidação do vazio urbano, numa faixa de terreno com uma localização de excelência; contribuir para a dissolução da barreira imposta pela ferrovia às circulações nesta zona da cidade, promovendo a articulação entre os “dois lados da linha”; oferecer novas relações paisagísticas e pedonais entre a cidade e o Parque do Barrocal, desenhando um espaço de transição entre a cidade e o espaço natural; potenciar o uso de transportes públicos, tirando partido da proximidade à estação ferroviária, ao Centro Coordenador de Transportes e a praças de táxis; apresentar soluções adequadas para as necessidades de estacionamento geradas por esta infraestrutura, assegurando o sombreamento da área de intervenção com árvores e vegetação e garantindo a possibilidade de uso dos espaços exteriores para apoio aos eventos.

O CDECD terá 3 pisos e deverá contemplar diversas áreas e espaços, tais como Áreas de acolhimento, ingresso e circulação; nave principal; centro de reuniões e espaços polivalentes; áreas técnicas, de apoio e serviço; áreas de manutenção e armazéns; zonas de estar, bares e restaurante e estacionamento e espaços exteriores.

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