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Câmara identificou 60 pessoas em situação de sem teto em Viseu

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A Câmara Municipal de Viseu revelou hoje que identificou 60 pessoas a viver sem teto na cidade e adiantou que está a trabalhar para conseguir habitação provisória, capacitar para integrar essas pessoas e, depois, arranjar habitação definitiva.

“Estão identificadas 60 pessoas em situação sem teto, não estamos a falar das situações de acampamentos. O principal foco é nas antigas instalações da UDACA”, junto à fonte cibernética, na entrada norte da cidade, disse a vereadora Marta Rodrigues.

A responsável no Município de Viseu pela habitação e ação social falava hoje aos jornalistas no final da reunião pública do executivo (liderado pelo PS), durante a qual o vereador da oposição Bernardo Pessanha (Chega) questionou a presidência sobre as medidas para os sem-abrigo no concelho.

Marta Rodrigues acrescentou que, segundo o levantamento realizado, esses cidadãos estão “espalhados um pouco pela cidade, sendo que perto de 20 estão concentrados” nas instalações desativadas da União das Adegas Cooperativas da Região do Dão (UDACA).

“Não há crianças, são pessoas entre os 45 e 60 anos e são maioritariamente homens e a maioria são portugueses e da região”, mas nem todos são de Viseu (alguns são de fora do concelho).

A responsável adiantou que, com base nesse diagnóstico, o executivo municipal “está a trabalhar num plano de intervenção que assenta em três fases” distintas “com um acompanhamento contínuo” às pessoas.

“Inicialmente avançamos com o plano de emergência, com o realojamento em casas temporárias para terem comida e roupa lavada. O concelho não tem nenhuma estrutura para este tipo de situação, mas estas pessoas estão em sítios que as abrigam das baixas temperaturas e das intempéries”, afirmou.

Numa segunda fase, “as pessoas serão capacitadas, ou seja, serão dotadas de competências para a empregabilidade, de forma a serem integradas, já que a maior parte está em situação de sem-abrigo por causa da situação laboral”.

A resposta final “é encontrar uma habitação permanente para todos. À partida isto passará por uma candidatura ao [programa] Portugal Inovação, com um parceiro, porque o município não pode ser promotor, mas entra como investidor social”, especificou.

Marta Rodrigues disse que “não é possível adiantar mais pormenores” sobre o que está a ser feito, mas afirmou que “a candidatura já está a ser trabalhada” com o parceiro, que não identificou.

A prioridade “é arranjar as residências temporárias para depois avançar com as fases seguintes, inclusive, as habitações permanentes” para os 60 cidadãos, conclui.

Notícias do Centro | Lusa

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