A presidente da Câmara de Coimbra defendeu a possibilidade do uso da Estação Nova pelo município, encerrada no âmbito do projeto de ‘metrobus’, e pediu ao Governo celeridade nesse processo.
A Estação Nova (Coimbra-A), situada na Baixa de Coimbra, encerrou em janeiro, ao fim de 140 anos, face ao fecho da linha ferroviária que a liga a Coimbra-B, num ramal que será ocupado no futuro pelo Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), com autocarros elétricos articulados a circular em canal dedicado.
Em declarações à agência Lusa, Ana Abrunhosa disse que na reunião que teve com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, na quarta-feira, pediu ao Governo “celeridade para a possibilidade de o município de Coimbra passar a dar um uso à Estação Nova”.
“Não sei qual é a forma jurídica mais adequada, mas estudá-la-emos. O que nos interessa é que seja o município de Coimbra a usar a Estação Nova e que a estação seja um equipamento onde possamos ter várias valências para a cidade e não um equipamento que se está a degradar e que está fechado”, disse a nova presidente de Câmara de Coimbra (PS/Livre/PAN), que tomou posse no início deste mês.
Ana Abrunhosa espera que se adote “a solução jurídica que seja mais rápida”, dando nota de que o ministro “mostrou total abertura” para o processo e que pediu celeridade à sua equipa para garantir que a Câmara de Coimbra possa usar aquele equipamento.
De acordo com a autarca, o ministro deixou-lhe também o compromisso de que o concurso público para a segunda fase da linha de alta velocidade (Oiã-Coimbra) será “lançado antes do final do ano” (o relançamento do concurso, que viu chumbada a única proposta apresentada quando foi inicialmente lançado, estava previsto para maio).
Ana Abrunhosa salientou ainda de que nesse relançamento de concurso é salvaguardada a localização da estação de alta velocidade de Coimbra em Coimbra-B, tal como previsto no projeto.
Durante a campanha, Ana Abrunhosa prometeu criar uma agência para o investimento e instalá-la na antiga estação de Coimbra-A.










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