A Câmara da Covilhã abriu concurso para a reconstrução de três casas no centro histórico para melhorar as condições de habitação no município, no âmbito da Estratégia Local de Habitação.
A empreitada está orçada em 275 mil euros, tem um prazo de execução de 15 meses e a autarquia tem a expectativa de que os trabalhos possam começar em janeiro de 2025.
A intervenção, na Rua Comendador Gomes Correia, junto de outra empreitada com o concurso público aberto, com a mesma finalidade, implica a demolição do interior das construções e a edificação de dois apartamentos de tipologia T2 e um T1.
O imóvel foi construído na década de 1950 e, desde então, nunca foi alvo de obras de conservação ou melhoramentos, referiu a autarquia.
Em resposta escrita enviada à agência Lusa, o município frisou que o projeto, integrado no Programa 1.º Direito, visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.
“O município vê esta empreitada como muito relevante para a concretização de uma estratégia que está em curso e que visa reabilitar o património habitacional da autarquia, aumentar a oferta municipal de habitação e dar mais e melhores condições àqueles que nela residem”, acrescentou a Câmara da Covilhã.
A Estratégia Local de Habitação da Covilhã (ELHC), aprovada em 2021, prevê intervenções em habitação municipal onde residem 150 agregados e 19 beneficiários diretos.
O parque social municipal da Covilhã tem, atualmente, 770 fogos destinadas a habitação.
A autarquia informou que a ELHC tem um valor global que ascende aos 20 milhões de euros e “coloca o foco nas pessoas através do reforço da escala local na garantia do acesso à habitação”.
As prioridades estratégicas, acentuou a Câmara da Covilhã, assentam em garantir uma habitação digna e na revitalização urbana e promoção da oferta pública.
“A presente empreitada vai permitir dar melhores condições de habitabilidade aos moradores, adequando as condições existentes da habitação onde residem”, frisou o município.
As três casas estão habitadas e, para que as obras decorram, os três agregados vão ficar alojados em outro edifício do município.
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