Aveiro: Jogos tradicionais pintados no pavimento de ruas

A pintura de jogos tradicionais no pavimento da via pública para promover o brincar e as atividades de rua, é uma das ideias vencedoras da 2.ª edição do Orçamento Participativo da Câmara de Aveiro, foi hoje anunciado.

A autarquia divulgou hoje numa nota camarária as 10 propostas mais votadas no Orçamento Participativo com Ação Direta para 2021, que terão um valor de 150 mil euros para execução dos projetos, cabendo a cada um dos vencedores um máximo de 30 mil euros, sendo o remanescente da responsabilidade dos proponentes.

O BRINC’Aveiro, uma ideia de Sandra Cruz, com um valor estimado de cerca de 33 mil euros, que pretende promover o brincar e as atividades de rua é um dos projetos vencedores, que estão ligados à promoção dos valores ambientais, compostagem, lazer e património.

Este projeto prevê a criação de espaços de convívio na via pública com a pintura de jogos tradicionais no pavimento e a instalação de módulos de madeira com bancos e espaços verdes, com o propósito de “devolver o espaço da rua às crianças e famílias”.

“Foram definidas três ruas de intervenção: Rua Bernardo Torres, Rua do Gravito e Rua Luís Brás Abreu, onde se pretende dinamizar o ato de “Brincar na Rua” através do encerramento da circulação de automóveis, ficando o fim de semana, ou horários específicos do mesmo, com acesso restringido aos moradores”, explica a proponente do projeto.

Entre os projetos mais votados está ainda a criação de um parque canino, um parque de lazer e um parque de merendas, um percurso ciclável e/ou pedestre, um serviço de recolha de bioresíduos ao domicílio, sessões informativas sobre a compostagem, a distribuição de ‘kits’ com produtos amigos do ambiente para reduzir o consumo de plásticos, ou a colocação de equipamentos de mesas de xadrez em parques.

De acordo com a autarquia, a votação decorreu entre 04 de junho e 09 de julho e, no final foram aplicados os coeficientes de majoração, a fim de garantir a equidade de representatividade entre as várias freguesias. “Estes coeficientes garantem que ninguém é prejudicado ou favorecido pela dimensão da freguesia”, refere a mesma nota.