A ABA – Banda de Alcobaça, Associação de Artes, entidade responsável pela organização dos festivais Cistermúsica e Gravíssimo, na sua candidatura ao Apoio Sustentado da Direção Geral das Artes para o quadriénio 2023–2026, afirmou como um dos seus objetivos o ressurgimento do Festival de Ópera de Óbidos, inactivo nos últimos anos, estabelecendo para o efeito uma parceria estratégica com o Município de Óbidos. Pretende-se, assim, dar uma nova vida a um festival que marcou toda uma geração de profissionais e melómanos, assumindo os parceiros, desde logo, uma forte vontade de promover um crescimento sustentável do Festival que lhe permita integrar o circuito internacional da Ópera.
Além de uma Gala de Ópera, o programa desta edição contará com as apresentações de Don Giovanni, de W. A. Mozart, La Serva Padrona, de G. B. Pergolesi e A Voz Humana, de F. Poulenc que serão interpretadas por alguns dos mais reputados intérpretes nacionais, entre os quais se contam Carla Caramujo, Rita Marques, Luís Rodrigues e José Corvelo, entre outros. Nos intérpretes internacionais, teremos o prazer de escutar Marília Zangrandi, Jeroboám Tejera e Christian Lujan.
A encenação fica a cargo de Jorge Balça e Carlos Antunes e os figurinos são da autoria de Nuno Esteves (Blue) e Nuno Braz de Oliveira. Os cantores serão acompanhados pelo Coro do Festival de Ópera de Óbidos, dirigido por Filipa Palhares, e pelas Orquestras La Nave Va e Filarmónica Portuguesa, dirigidas por António Carrilho e Bruno Borralhinho, respetivamente.
O espaço escolhido para acolher o Festival de Ópera de Óbidos é a maravilhosa e inusitada Quinta das Janelas, em Gaeiras (Óbidos), cuja construção remonta ao século XVI.











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