A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, registou em 2023 um aumento de visitantes, com destaque para mais de 18 mil norte-americanos.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo realçou que em 2023 a Aldeia Histórica, distinguida pela Organização Mundial de Turismo (UNWTO) com o prémio Best Tourism Villages, recebeu 80.711 visitantes, o que representa um aumento de 06% relativamente a 2022.
E a tendência nos últimos anos é que sejam mais os turistas estrangeiros a visitar a aldeia do que os turistas nacionais: “Em 2022, recebeu 27.026 portugueses e 48.743 estrangeiros e em 2023 o número de visitantes portugueses subiu para 28.179 e o número de estrangeiros para 52.532”.
Os meses de abril e de agosto foram aqueles que registaram maior afluência de visitantes.
Entre os visitantes estrangeiros, a Câmara Municipal destacou os 18.271 turistas provenientes dos Estados Unidos da América.
O aumento de turistas daquela nacionalidade “deve-se em grande parte, ao turismo fluvial no rio Douro”, que leva visitantes ao concelho através do cais Turístico e Fluvial de Barca D’ Alva.
Nas estatísticas surgem ainda em destaque os turistas ingleses (13.648), os espanhóis (6.193) e os alemães (6.036).
“Por Castelo Rodrigo passam ainda visitantes de outras nacionalidades, como franceses, suíços, belgas, austríacos, brasileiros, israelitas, noruegueses, holandeses, canadianos, finlandeses e italianos”.
A Câmara Municipal ressalvou que estes dados são os apurados no Posto do Turismo de Castelo Rodrigo, admitindo que o número de visitantes possa ser “bastante superior tendo em conta a dinâmica que diariamente se verifica na Aldeia Histórica”.
Para o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, o aumento de visitantes a Castelo Rodrigo nos últimos anos “deve-se à beleza ímpar e à imponência do seu património histórico”, mas também “ao comércio tradicional existente dentro das muralhas, com produtos regionais de excelência, à autenticidade e à vida que ainda existe na aldeia e às gentes hospitaleiras, que cada uma delas é uma guia turística”.
O autarca realçou que “os visitantes procuram novas experiências, num património único que privilegia o contacto com o património e a natureza, contrastando com o betão citadino, onde reina o sossego, onde as pedras revelam segredos”.
Na opinião de Carlos Condesso, “estes resultados só demonstram que o trabalho que o município tem vindo a realizar em prol da Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo e no concelho tem conduzido a resultados positivos, não só para a aldeia, mas também para a economia local”.
Salientou ainda que “o envolvimento da comunidade local e a qualidade da oferta dos agentes que aí operam também contribuíram, sem qualquer dúvida, para estes números”.
Castelo Rodrigo é uma das localidades que integram a rede de Aldeias Históricas de Portugal, da qual fazem também parte Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
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