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Águeda cria Gabinete de Apoio às Vítimas

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A Câmara de Águeda criou hoje o Gabinete de Apoio às Vítimas do Incêndio (GAVI) para ajudar as pessoas afetadas, informou fonte municipal.

“Decidimos criar este gabinete para prestar um apoio mais abrangente para que as pessoas possam voltar à normalidade, na recuperação das suas casas ou na reorganização das suas vidas”, disse Jorge Almeida.

O presidente da Câmara de Águeda salienta que a criação do gabinete surge após o trabalho feito pelos técnicos municipais, de socorro imediato, a quem perdeu a casa, para que ninguém ficasse sem teto e sem comida”.

O GAVI, que funciona nas instalações da câmara municipal, é composto por uma equipa de vários técnicos para prestar aconselhamento psicológico e social, orientação jurídica e apoio à reintegração.

O gabinete conta com a colaboração da delegação de Águeda da Ordem dos Advogados, que irá orientar sobre como lidar com questões legais, como seguros e compensações por danos materiais relativos ao incêndio.

Prestará ainda apoio no processo de reconstrução, esclarecendo como solicitar apoio financeiro e reaver documentos perdidos.

Segundo a autarquia, “foi igualmente contactada a Ordem dos Médicos Veterinários para apoiar o que for necessário e solicitado pelas pessoas afetadas pelo incêndio”.

“Até ao momento, foram identificadas nove habitações próprias e permanentes que ficaram destruídas pelo incêndio e todas as pessoas têm resposta habitacional”, assegurou Jorge Almeida.

De acordo com o autarca, o GAVI vai concentrar meios para responder às necessidades da população afetada e recolher a informação para que se possa avançar com os apoios públicos que vierem a ser definidos.

Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.

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