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Agência Portuguesa do Ambiente revela resultado das análises feitas em albufeira de Castelo Branco

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 A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) esclareceu hoje que o resultado da análise aos peixes mortos recolhidos na albufeira de Santa Águeda, em Castelo Branco, “não indica que o peixe tenha morrido devido à colmatação das brânquias por fitoplâncton”.

Em resposta à questão colocada pela agência Lusa, a APA explicou que, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “o resultado da análise anátomo-patológica realizada pelo IPMA ao peixe, morto ou moribundo, recolhido nas margens da albufeira a 19 de abril de 2022, não indica que o peixe tenha morrido devido à colmatação das brânquias por fitoplâncton”.

Contudo, a APA realçou “que ainda não dispõe do relatório de ensaio”.

Recentemente, o presidente da Câmara de Castelo Branco reafirmou que todas as análises feitas à água da albufeira de Santa Águeda cumprem os critérios para consumo humano e revelou que vai avançar com um estudo sobre a água.

“Contactámos universidades portuguesas e departamentos da área do ambiente para nos ajudarem a fazer um estudo sobre a água [da Albufeira de Santa Águeda] e sobre a área envolvente à barragem”, explicou Leopoldo Rodrigues.

Já a Plataforma de Defesa da Albufeira de Santa Águeda afirmou que as análises recentemente divulgadas à água da albufeira “são muito parciais” e apenas cobrem 09% das mais de 1.300 substâncias que são permitidas na agricultura em Portugal.

“O mais gritante é que as análises que foram divulgadas recentemente são muito parciais e apenas cobrem 09 % das mais de 1.300 substâncias que são permitidas na agricultura em Portugal. Claramente que não estamos a querer encontrar o problema”, afirmou Samuel Infante, porta-voz da Plataforma e membro do núcleo regional de Castelo Branco da Quercus.

No início de maio, a APA esclareceu que estava a acompanhar no terreno a morte de peixe na albufeira de Santa Águeda através de ações de fiscalização e do reforço da monitorização da qualidade da água.

Quanto à análise dos peixes mortos, explicou que foram recolhidos no dia 19 de abril e entregues no IPMA, para a realização de uma análise anátomo-patológica, e, no dia 27 de abril, entregues no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

“Aguarda-se pelo envio dos resultados destas análises”, sabendo-se já que “o vírus herpes da carpa Koi (KHV) resultou negativo”, afirmaram.

A albufeira de Santa Águeda é responsável pelo abastecimento público de água a quatro concelhos (Castelo Branco, Fundão, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão).

Notícias do Centro | Lusa

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