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“A viagem dos capitães” dá origem a concerto que assinala 25 de Abril em Tondela

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O concerto “A viagem dos capitães”, que parte de acontecimentos reais para imaginar o que ia na cabeça de quem se preparava para mudar Portugal em 1974, irá assinalar os 51 anos do 25 de Abril em Tondela.

Integrado na programação da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT), que foi hoje apresentada em conferência de imprensa, o concerto “A viagem dos capitães” está marcado para a noite de 24 de abril.

Daniel Nunes, da equipa de programação, explicou que o espetáculo contará com a participação do Conservatório de Música de Viseu e com textos e representação de José Rui Martins, da ACERT.

O concerto inspira-se na deslocação do Regimento de Infantaria 14 entre Viseu e Lisboa, e junta música ao vivo, texto e imagens, como se fosse “a banda sonora possível daquela madrugada”.

Segundo Daniel Nunes, a noite continuará “em formato de DJ Set da Liberdade”, com a artista Surma, que cruzará o indie, o techno/punk e a eletrónica mais exploratória.

Entre abril e junho, a ACERT propõe sete peças de teatro, seis concertos, as oficinas e o espetáculo da Queima e Rebentamento do Judas, programação para famílias e escolas e um festival internacional de cartoon.

Na próxima sexta-feira e no sábado (duas sessões), será apresentado o espetáculo “Teatro Paraíso”, do Trigo Limpo Teatro ACERT, que se estreou na semana passada em Oliveira de Azeméis e chega agora a Tondela.

“A bilheteira destas três apresentações irá reverter totalmente para o novo fardamento da Banda Filarmónica de Tondelense”, avançou.

Criado no âmbito do novo projeto “Palavra Ambulante”, este espetáculo, que homenageia as antigas bibliotecas itinerantes e celebra o poder da palavra e da escuta, realiza-se numa carrinha transformada em palco.

“Tem muito a ver com o próprio projeto da ACERT, concretamente a sua matriz de itinerância”, disse José Rui Martins aos jornalistas, lembrando que o Novo Ciclo “é muito mais o local de acolhimento e o país é o local de atuação”.

José Rui Martins explicou que a carrinha transformada em palco reflete as experiências que o Trigo Limpo tem tido em termos de teatro de rua.

“Todo o sistema, a adaptação para criar este auditório para 64 pessoas e o espaço de representação, é muito versátil e permite que, futuramente outros espetáculos venham a acontecer aqui”, afirmou.

Ainda no que respeita ao teatro, Daniel Nunes destacou “Lá”, uma coprodução do Trigo Limpo ACERT, Teatro Regional da Serra do Montemuro e Teatro Meridional “que cruza os anos 60 e a atualidade”, com texto de José Luís Peixoto, e “Tulpa”, do grupo de teatro da Escola Secundária de Tondela Na Xina Lua, a partir de um conto de Mário Coelho.

A música estará também em destaque na programação da ACERT, ocupando diferentes espaços, do palco ao pátio, do concerto intimista à pista de dança.

Valter Lobo apresentará o seu mais recente álbum, intitulado “Melancólico Dançante”, e a banda de Vila Real Can Cun dará um café-concerto em que “sintetizadores, riffs e melodias sonhadoras se cruzam com influências do dream pop, shoegaze e rock psicadélico”.

Daniel Nunes acrescentou que o público familiar e escolar não foi esquecido, tendo espetáculos específicos, e exemplificou com “Ninho”, da companhia Partículas Elementares, “Robertos”, da companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora, e “O Cubo”, da Estação das Letras.

No dia 23 de maio, em parceria com o agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo, o Festival Internacional de Cartoons Escolares regressará à galeria da ACERT, com mais de três mil trabalhos recebidos de alunos e artistas de mais de 70 países, tendo como tema a saúde.

Notícias do Centro | Lusa

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