A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra atingiu em 2025 os marcos históricos de mais de 70 mil cirurgias realizadas e de um milhão de consultas médicas hospitalares num único ano, foi hoje anunciado.
“Estes resultados refletem o empenho diário das equipas clínicas, técnicas e administrativas, bem como o impacto das medidas de reorganização, integração de cuidados e aposta na eficiência operacional, sempre com o foco central nas pessoas e na qualidade dos cuidados prestados”, salientou o presidente do conselho de administração, Alexandre Lourenço, em comunicado enviado à agência Lusa.
A uma semana do final do ano, a ULS de Coimbra ultrapassou o recorde de 2024, que estava em mais de 66 mil cirurgias, consolidando “uma trajetória de crescimento sustentado e reforçando significativamente a capacidade cirúrgica instalada”.
Pela primeira vez, aquela estrutura realizou também mais de um milhão de consultas médicas hospitalares num único ano, às quais acrescem cerca de 300 mil consultas realizadas por outros profissionais de saúde.
“Este valor é ainda mais expressivo quando enquadrado no conjunto da atividade assistencial, uma vez que, nos cuidados de saúde primários, já foram realizadas 1.512.357 consultas médicas”, refere o comunicado.
Em termos de distribuição da das consultas hospitalares por especialidade, a oftalmologia representou aproximadamente 9,1% do total, seguida da neurologia com cerca de 4,5%, dermatologia com 4,4%, cirurgia geral com 4,1% e ortopedia com aproximadamente 4%.
Do total de consultas médicas efetuadas, 26,21% corresponderam a primeiras consultas, sendo que por cada primeira consulta foram realizadas, em média, 2,82 consultas subsequentes, “evidenciando uma forte capacidade de seguimento clínico, continuidade de cuidados e articulação entre níveis assistenciais”.
A ULS de Coimbra destacou ainda que a cobertura de médico de família atingiu 95% dos utentes em 2025, quando em 2023 era de 87%, num “trabalho conjunto com as autarquias, com o objetivo de garantir melhor acesso e proximidade de cuidados”.
Segundo o presidente do conselho de administração, “estes resultados são, antes de mais, o reflexo do trabalho excecional das equipas e de uma estratégia clara de integração de cuidados”.
Para Alexandre Lourenço, ultrapassar um milhão de consultas hospitalares, mais de 1,5 milhões de consultas nos cuidados de saúde primários e “níveis históricos” de atividade cirúrgica, demonstra “que é possível reforçar o acesso, melhorar a resposta e qualificar os percursos assistenciais quando se trabalha de forma articulada, com planeamento, compromisso e foco nas pessoas”.











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