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Câmara Municipal de Seia abdica de 2 milhões de euros a favor das famílias e da economia local

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Os impostos municipais em Seia vão manter-se, em 2026, nos valores mais reduzidos de sempre, com o Município a abdicar de perto de 2 milhões de euros em receitas fiscais para reforçar o rendimento das famílias e apoiar a dinamização da atividade económica local.

As propostas relativas ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), participação variável do IRS e Derrama foram aprovadas esta quarta-feira, 26 de novembro, em reunião de câmara e seguem a estratégia de redução progressiva e sustentada dos impostos municipais, em linha com o compromisso assumido pelo executivo de aliviar encargos às famílias e empresas.

Esta política fiscal municipal, que ao longo dos últimos quatro anos registou uma diminuição gradual até atingir valores históricos, resulta de uma gestão financeira responsável e do esforço coletivo.

O Presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro, sublinhou que as taxas municipais se encontram atualmente equilibradas e alinhadas com a média da região, assegurando que permanecerão baixas durante todo o mandato, podendo ser reduzidas caso tal se revele exequível e compatível com a sustentabilidade financeira do Município.

Para 2026, o IMI mantém-se em 0,34%, acompanhado por um conjunto de medidas de discriminação positiva que reforçam o apoio às famílias e a coesão territorial.

Mantêm-se igualmente várias reduções e benefícios fiscais, incluindo minorações de 10% nas freguesias do sudoeste do concelho e para todos os prédios arrendados, bem como reduções de 25% para prédios classificados e de 12,5% para edifícios energeticamente eficientes.

O município mantém ainda o desconto máximo permitido por lei para famílias com dependentes, continuando a aplicar a minoração da taxa de IMI em função do número de dependentes: 30 euros para agregados com um dependente, 70 euros para dois dependentes e 140 euros para três ou mais dependentes, valores que representam o apoio máximo previsto na legislação, mesmo num contexto de taxa historicamente baixa.

No que respeita ao IRS, o município abdica de cerca de 350 mil euros da participação variável a que tem direito, fixando a taxa em 2,5% e devolvendo, assim, metade da receita potencial diretamente às famílias residentes.

Também ao nível das empresas se mantém a política de apoio ao tecido económico local, com a aplicação da taxa de derrama de 1,0% apenas aos sujeitos passivos com volume de negócios superior a 150.000 euros.

Para os pequenos negócios locais, com volume de negócios inferior ao referido valor, bem como para aquelas que instalaram a sua sede social no concelho, o município aplica a taxa mínima legalmente permitida, fixada em 0,01%.

Por fim, foi ainda aprovada a aplicação da Taxa de Direitos de Passagem, fixada em 0,25%, aplicável às empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, instaladas nos domínios público e privado municipal.

As propostas de impostos municipais reforçam o compromisso com uma política fiscal responsável, previsível e orientada para o desenvolvimento económico e social do concelho, garantindo apoio direto às famílias, dinamização dos pequenos negócios e condições favoráveis à atração de investimento e à fixação de população.

As medidas seguem agora para apreciação da Assembleia Municipal.

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