Quatro associações de melhoramentos da região do Alto Ceira, do concelho da Pampilhosa da Serra, alertaram hoje para a necessidade de se remarcar a sinalização horizontal das estradas municipais que servem aquele território.
“A falta de sinalização horizontal, que nunca foi devidamente reposta desde os incêndios de 2017, representa um risco real de acidentes, com despistes e saídas de estrada, colocando em perigo condutores, residentes e visitantes”, argumentaram as quatro coletividades, numa carta enviada às autarquias da Pampilhosa da Serra e de Arganil, no interior do distrito de Coimbra.
Apelando a uma “intervenção imediata nas vias mais afetadas”, as comissões de Melhoramentos de Camba, Castanheira da Serra, Porto da Balsa e a Sociedade União e Progresso da Covanca sublinham que a “ausência de traços longitudinais no eixo da via tem tornado a circulação particularmente perigosa durante a noite e em dias de nevoeiro, situação que se agrava nesta época do ano, com a chegada do inverno, chuva e visibilidade reduzida”.
As quatro associações consideraram que estão em causa várias estradas, mas que a prioridade vai para a Estrada Nacional 344, entre a Moura da Serra e Castanheira da Serra, a ligação rodoviária entre Camba-Covanca-Unhais-o-Velho e outras vias municipais da área com influência no Alto Ceira.
“Esta é uma situação que se arrasta há demasiado tempo e que exige ação urgente por parte das autoridades competentes, antes que se registem acidentes graves”, concluiu a missiva, enviada no dia 10.
Questionado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra explicou que, na sequência dos incêndios deste verão, o município já efetuou um levantamento dos prejuízos, nos quais se inclui o pavimento, sinalização horizontal, vertical e ‘rails’ de proteção de várias estradas municipais.
“Identificámos os prejuízos e o levantamento do que era para substituir e entregámos a candidatura ao Governo, estando à espera da sua aprovação para avançar com estas intervenções”, adiantou Jorge Custódio.
Salientando que se trata de um valor significativo, de quase um milhão de euros, o autarca tem a expectativa de concluir os trabalhos até ao verão de 2026.












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