O candidato da Alternativa Democrática Nacional (ADN) à presidência da Câmara de Leiria, Nuno Henriques Barroso, declarou hoje que quer trabalhar a educação cívica com munícipes e escolas.
“Eu gosto muito dos países do norte da Europa, onde os municípios e a população também são responsáveis, ou seja, neste caso particular, penso que é importante o civismo e a educação cívica. Isso é algo que eu vou trabalhar muito com os munícipes e com as escolas”, afirmou Nuno Henriques Barroso.
O candidato, que falou à agência Lusa antes de iniciar, na feira de Leiria, uma ação de campanha para as eleições autárquicas de domingo, salientou que escolas e a educação são muito importantes, “nesse sentido também de promover a qualidade dos cidadãos, ou seja, em termos educativos”.
“O civismo para mim é a base concreta do futuro desta nação e também deste concelho”, adiantou o cabeça de lista.
Nuno Henriques Barroso reiterou preocupação com a requalificação do rio Lis, que definiu como “muito importante por causa da poluição”, e defendeu a necessidade de se “ter atenção aos crimes de poluição”.
Insistindo na importância de “aproximar o município dos cidadãos”, algo que considerou estar um “pouco distante”, o candidato reforçou ainda o projeto “Leiria verde, Leiria viva”, dedicado à mobilidade e ambiente, ou o cartão “Amo Leiria”, para dar acesso a um conjunto de serviços no concelho, incluindo eventos culturais.
O cabeça de lista do ADN deixou também uma “mensagem de esperança e otimismo para o futuro do concelho de Leiria”, e apelou à participação das pessoas nas eleições autárquicas de domingo.
Sobre as expectativas para o sufrágio, Nuno Henriques Barroso disse pretender, “acima de tudo, uma representação na Assembleia Municipal”.
“Penso que será o caminho para começar a criar estes projetos e a ter uma voz ativa na Assembleia”, declarou.
Por outro lado, admitiu que a eleição de um vereador para a Câmara “vai ser muito difícil”.
“Mas conto com o voto de todos, para mudar e transformar este país, que está viciado no poder com PS e PSD há muitos e muitos anos e deve haver alternativas democráticas nacionais”, sustentou, acrescentando que o ADN se propõe “neste município também a contribuir com as suas ideias, que são diferentes”.
“Porque realmente nós não fazemos parte deste esquema já muito recorrente do PS e do PSD, onde as ideias raramente são muito diferentes”, referiu.
Nas autárquicas de 2021, Gonçalo Lopes, que é recandidato, liderou, pela primeira vez, a lista do PS ao município, com o partido a manter oito mandatos e o PSD três. Os vereadores social-democratas passaram depois a independentes.
São também cabeças de lista à Câmara de Leiria Sofia Carreira (PSD), Branca Matos (CDS-PP), Paulo Ventura (IL), Nuno Violante (CDU), José Peixoto (coligação Avançar Leiria, que junta BE, Livre e PAN) e Luís Paulo Fernandes (Chega).
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