Castelo Branco

CDU quer valorizar trabalhadores municipais de Castelo Branco

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O candidato da CDU à Câmara de Castelo Branco disse hoje que uma das suas prioridades passa pela valorização dos trabalhadores municipais, porque nada se faz num projeto autárquico sem aqueles profissionais.

“Estamos aqui para dizer que uma das nossas prioridades e uma das áreas que queremos valorizar é a dos trabalhadores do município. Entendemos que não se faz nada em Castelo Branco, em termos de projeto autárquico, sem estes trabalhadores”, afirmou Carlos Canhoto, durante uma ação de campanha junto aos estaleiros municipais de Castelo Branco.

Para este candidato, é preciso valorizar as carreiras e os salários destes trabalhadores, e existe um conjunto de medidas que têm de ser tomadas em benefício desses profissionais.

Sobre o projeto autárquico, Carlos Canhoto é perentório: “Queremos ser a voz das populações. Há candidaturas que gostam de falar de liderança, nós entendemos que a liderança deve ser das populações e é para isso que serve o poder autárquico democrático”.

Ao nível de propostas, a CDU apresenta um conjunto de medidas para o urbanismo.

Carlos Canhoto diz que não basta construir bairros novos, esquecendo os bairros mais antigos e a sua requalificação.

“O que se tem visto nos últimos anos é uma aposta em bairros novos. Mas, depois, há bairros que estão degradados”, frisou.

Também ao nível da cultura, sublinhou que, apesar de haver algum trabalho feito, essa área “deve ser reforçada, nomeadamente trazendo atividades culturais para fora dos espaços em que normalmente se realizam”.

Os transportes públicos também aparecem como prioridades da CDU para Castelo Branco, que, apesar de reconhecer alguma melhoria no serviço, é “insuficiente”.

“Temos de aumentar o número de serviços de autocarros, porque ainda não servem as populações de modo que se possam utilizar como um meio de transporte confiável e previsível. Queremos que seja uma realidade e que as pessoas possam recorrer a ele em detrimento do transporte individual”, defendeu.

Já sobre os últimos quatro anos de governação socialista no município de Castelo Branco, Carlos Canhoto apontou para a existência de alguns projetos iniciados e que não foram levados a cabo até ao fim.

“Há uma certa acomodação do poder autárquico, nomeadamente do PS, que tem estado na Câmara. Fizeram-se algumas coisas positivas em várias áreas, mas depois parece que se parou numa certa autossatisfação por aquilo que tem sido feito. É preciso estar mais atento àquilo que as populações necessitam”, disse.

Este candidato defendeu uma mudança de políticas e sublinhou que a CDU “tem dado mostras ao longo do seu trabalho autárquico de ser uma força de confiança que não trai as pessoas”.

“Somos uma força que não se esquece das pessoas no dia seguinte às eleições. Quando a CDU está na oposição, faz uma oposição firme e construtiva e é a única força que se preocupa realmente com os serviços públicos, uma luta na qual estamos sempre”, concluiu.

Nas eleições autárquicas de 2021, o PS obteve três mandatos, os mesmos que o movimento Sempre, liderado pelo ex-presidente do município, Luís Correia, e o PSD elegeu um vereador, João Belém.

Para as eleições de dia 12, Carlos Canhoto tem como adversários o atual presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, que se recandidata pelo PS, João Ribeiro (Chega), Mário Camões (Esquerda Livre), José Henriques (Iniciativa Liberal) e José Augusto Alves (PSD/CDS-PP).

Notícias do Centro | Lusa

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