Guarda

Politécnico da Guarda desenvolve drones e IA com universidade ucraniana

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 O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai desenvolver drones e projetos de Inteligência Artificial (IA) para a logística, com usos civis e militares, numa parceria com uma universidade ucraniana.

O acordo de cooperação foi assinado este mês com a Universidade Nacional Yuriy Fedkovych, situada na cidade de Chernivtsi, na parte ocidental da Ucrânia, junto à fronteira com a Roménia, durante a reunião da Rede de Universidades Europeias – UNITA, que decorreu em Turim, Itália.

O protocolo foi assinado pelo presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, e por Ruslan Biloskurskyi, reitor da universidade ucraniana.

“Este acordo é estratégico para o Politécnico da Guarda, uma vez que damos uma particular atenção às tecnologias para a Defesa, seguindo o que é proposto pelo Plano Draghi e pela ‘Bússola para a Competitividade”, o roteiro de dinamização económica lançado pela Comissão Europeia”, afirmou Joaquim Brigas, presidente do IPG.

O responsável acrescentou que, devido à guerra com a Rússia, a Ucrânia transformou-se “num centro avançado de investigação e de produção de drones, investigando e desenvolvendo tecnologias de ponta que interessam muito ao IPG”.

Para além de projetos em tecnologias inovadoras com usos civis e militares, o acordo prevê iniciativas conjuntas em áreas de ensino, que implicam a mobilidade de investigadores, a realização de projetos colaborativos e o reforço da dimensão europeia das duas instituições.

“O Politécnico da Guarda e a Universidade de Chernivtsi firmaram um compromisso com a internacionalização e com a criação de oportunidades que aproximem as comunidades académicas e científicas dos dois países”, considerou Joaquim Brigas.

A UNITA – Rede de Universidades Europeias é uma aliança que junta 12 instituições de ensino superior de Espanha, França, Itália, Roménia, Portugal, Suíça e Ucrânia, que têm em comum a localização em zonas transfronteiriças e de montanha.

A reunião de Turim serviu para avançar do atual estatuto de ‘aliança’ da UNITA para o de ‘confederação’ universitária, o que permitirá reforçar a mobilidade académica e profissional dos estudantes, docentes e investigadores, assim como o desenvolvimento de projetos científicos comuns.

“O que está a ser desenhado permitirá mais liberdade nos desenhos dos ‘curricula’: por exemplo, um estudante iniciar a sua formação na Guarda, prossegui-la em Itália e acabá-la em Espanha, na França ou na Roménia”, afirmou Joaquim Brigas.

A reunião da UNITA em Turim juntou representantes de todas as universidades parceiras, que debaterem o quadro estratégico deste organismo, que assenta em cinco dimensões: Educação e Inovação Pedagógica; Investigação e Inovação; Estratégias Internacionais e Valores Europeus; Construção de Comunidade e Qualidade; Impacto e Sustentabilidade.

Notícias do Centro | Lusa

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