O antigo presidente da Câmara de Lamego José António Santos prometeu hoje criar um novo ciclo para o concelho, num dia em que o secretário-geral do partido prometeu melhor mobilidade para a região.
“Hoje, estamos aqui para lançar um movimento. Um movimento de esperança, de coragem e de futuro, porque Lamego merece mais, porque Lamego pode mais, porque Lamego vai ser mais”, prometeu José António Santos.
O candidato socialista, e antigo presidente da câmara, entre 1997 e 2005, defendeu que “a política tem de mudar, tem de ser feita com proximidade, com verdade e com coragem” e, neste sentido, disse que “chegou a hora de virar a página e de acreditar outra vez”.
“A política que proponho não é de promessas vazias, é de compromissos verdadeiros, mais de que crescimento e betão, quero construir confiança, mais do que muros, quero abrir portas, mais do que gerir, quero servir, porque governar não é mandar é cuidar e eu estou aqui para cuidar de Lamego”, assumiu.
Na sua intervenção, assegurou ainda que “é a pensar nas pessoas” que vai “implementar novas políticas sociais” e “cuidar dos lamecenses” e de quem habita no concelho que terá “mais comércio, mais vida, mais jovens com oportunidades”.
“Há quem venha falar de dinheiro e de como gastar. Eu venho falar de criar, de como a câmara pode ser amiga do investimento, de como pode simplificar, apoiar e ajudar empresas, os agricultores, os comerciantes, os empreendedores”, indicou.
No dia em que o PS fez a apresentação pública do candidato e de toda a sua equipa, à Câmara de Lamego, e de todos os autarcas no concelho, o secretário-geral do partido, José Luís Carneiro, marcou presença e, em 10 minutos, já que tinha de se deslocar para Braga, fez duas promessas na área da mobilidade, para quando for governo.
“O primeiro objetivo com que me quero comprometer é a concretização do IC26. Uma obra que há muito anda a ser avaliada, há muito anda a ser estudada e temos de passar dos projetos à sua concretização, porque ela é fundamental para desencravar o território desta região e dar uma nova perspetiva de desenvolvimento”, indicou.
Outra obra a fazer, anunciou, é a “requalificação entre a Régua [distrito de Vila Real] e Armamar [distrito de Viseu], de uma ponte que é histórica, mas que merece uma intervenção para garantir melhores condições de mobilidade e de segurança” para os cidadãos.
Numa tarde em que tomaram a palavra sete pessoas – responsáveis do partido e candidatos – houve ataques à oposição e apresentação de obras realizadas no tempo em que o PS comandou os destinos do concelho, “porque agora não há para contar”.
O candidato à Assembleia Municipal de Lamego, António Marques Luís, citou o antigo presidente socialista Ângelo Moura (ausente por razões de saúde) que, em 2021, quando se candidatava a um segundo mandato à câmara, perdeu para o atual presidente Francisco Lopes, da coligação PSD/CDS-PP, por 198 votos.
Às eleições de 12 de outubro, à Câmara Municipal de Lamego, no norte do distrito de Viseu, além de José António Santos, concorrem também o atual presidente, Francisco Lopes (PSD), Clemente Alves (CDU) e Maria Vale (Chega).
No ato eleitoral de 2021, Francisco Lopes – que já tinha sido presidente da autarquia durante três mandatos, entre 2005 e 2017 – encabeçou a lista da coligação PSD/CDS-PP e derrotou o socialista Ângelo Moura, que pretendia cumprir um segundo mandato.
Nesse escrutínio, a diferença foi de 198 votos. A coligação PSD/CDS-PP alcançou 45,28% (6.932 votos) e quatro mandatos, enquanto o PS elegeu três lugares com 43,99% (6.734 votos). Um ano em que votaram 15.308 eleitores dos 23.603 inscritos.
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