O Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) promoveu, no dia 9 de julho, uma reunião de trabalho na Lousã, juntando empresários, dirigentes associativos e representantes do tecido económico da região. O encontro teve como pano de fundo a partilha de preocupações, oportunidades e estratégias para reforçar a atratividade e a competitividade dos territórios que integram o CERC.
Entre os vários temas debatidos, mereceu destaque a nova plataforma inCENTRO, apresentada no dia 7 de julho pela CCDR Centro, e que foi amplamente elogiada pelos presentes como uma ferramenta poderosa para divulgar os ativos territoriais e captar investimento empresarial.
O CERC destacou que esta plataforma vem impor aos territórios uma nova exigência: a de serem mais ágeis, transparentes e eficazes na forma como comunicam o que têm para oferecer. O inCENTRO permite tornar visíveis as dinâmicas locais, evidenciando os municípios que apostam na modernização das suas zonas industriais, na qualificação da oferta e na prontidão para acolher novos investimentos.
“Esta montra digital mostra claramente quem está preparado e quem não está. E isso é bom, porque incentiva os territórios a melhorar, a atualizar a informação e a dar respostas mais rápidas e organizadas”, referiu um dos participantes.
Durante a reunião, foi também sublinhada a importância de que a CCDR Centro não se limite a disponibilizar a plataforma, mas que continue a ouvir e a envolver as associações empresariais, enquanto parceiros de proximidade fundamentais.
O CERC considera que as associações têm um papel decisivo na leitura das necessidades do terreno, na articulação com as empresas e na dinamização dos ecossistemas locais.
“Não se pode falar de desenvolvimento económico ignorando quem está no terreno todos os dias. As associações empresariais são voz ativa e devem ser envolvidas de forma contínua e estratégica”, afirmou um dirigente associativo.
Outro ponto central da reunião foi a morosidade nos apoios do PT2030, que continua a ser motivo de forte preocupação. Os empresários presentes alertaram para os atrasos nos avisos, na análise das candidaturas e no início efetivo dos projetos, frisando que esta lentidão compromete o planeamento, a confiança e a capacidade de execução das empresas, sobretudo das PME que enfrentam grandes desafios de transição e adaptação.
O CERC terminou a reunião com o compromisso de continuar a trabalhar em rede, a acompanhar de perto os dossiers mais relevantes para a região e a defender uma abordagem colaborativa e eficiente que envolva empresas, associações, autarquias e entidades públicas no caminho do desenvolvimento sustentável da Região de Coimbra.













Comentários