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Estudantes africanos em Aveiro projetam soluções em laboratório intercultural

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Oito projetos de inovação comunitária (PIC) foram criados por jovens africanos residentes em Aveiro para responder às dificuldades que enfrentam, num trabalho participativo do Laboratório de Cidadania Intercultural – LABIC Aveiro.

Os projetos mobilizam, atualmente, mais de 50 participantes que estão a trabalhar temas como artes e desporto, empreendedorismo e empregabilidade, preconceito, acolhimento e apoio ao estudo, trocas de saberes lusófonos e combinação de sabores africanos.

“Esta iniciativa pretende responder a um desafio social identificado numa comunidade migrante com dimensão significativa, a africana, que tem uma expressão relevante no contexto académico da Universidade de Aveiro (UA)”, refere uma nota de imprensa do LABIC.

Aquela universidade acolhe atualmente mais de 600 alunos de Angola, Guiné, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, cerca de metade a frequentar licenciatura, 30% doutoramento e os restantes 20% mestrado.

Ao longo de cinco meses, o laboratório realizou cerca de 20 sessões participativas, tendo envolvido no total mais de 100 participantes, que culminaram num “bootcamp” na ilha da purificação na Ria de Aveiro, para criação dos oito projetos selecionados e liderados pelos seus proponentes.

Quarta-feira, pelas 21 horas, no auditório da Livraria da UA, os proponentes vão apresentar os seus PIC e ouvir comentários e sugestões dos membros de um júri, constituído por representantes institucionais, organizações parceiras e colaborantes e membros da comunidade africana.

O LABIC Aveiro é um Laboratório de Cidadania Intercultural financiado pelo programa “Parcerias para o Impacto” da Portugal Inovação Social que visa contribuir para a integração social, cultural, académica e profissional dos estudantes africanos residentes em Aveiro.

Trata-se de um esforço conjunto de uma parceria entre a Fundação Aga Khan, a Universidade de Aveiro, a Associação Mon Na Mon, a AIDA Câmara de Comércio e Indústria e que tem como investidor social o Grupo Prifer e surge no seguimento de outras iniciativas semelhantes dinamizadas em Aveiro, nomeadamente o Lab Cívico de Santiago e o Cidadania LAB.

Para atingir os seus objetivos, o LABIC propõe “uma metodologia de envolvimento dos estudantes, não estudantes e graduados africanos lusófonos na identificação dos problemas e forças e para a construção e experimentação de propostas de solução (PIC)”.

Notícias do Centro | Lusa

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